Nasceu em Campos, estado do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1941. Ingressou muito jovem no jornalismo, sendo colaborador de diversos jornais, entre eles: “Luta Democrática” e “A marcha”. Foi figura significativa no mundo das letras, agraciado por Manuel Bandeira com a Medalha Machado de Assis. Membro de várias agremiações literárias. Divulgador Cultural. Participou de programas lítero-musicais na Rádio MEC, Rádio Imprensa e, até na Rádio Nacional, interpretando suas poesias e de poetas que admira. Dartagnan Holanda diria que “para sensibilizar o ouvinte, Nilton Silva carregava um aparato formal e técnico capaz de fazê-lo entender profundamente o texto explicitado”. Nilton Silva transformou em poesia os fatos do cotidiano: hábitos, desmazelos, decepções, esperanças, ilusões, desilusões, lamentos e anseios, revestidos com uma nota de sabedoria. Da sua vida particular pouco se sabia: teve três filhos, sendo dois médicos e um fisioterapeuta. Participou de várias oficinas literárias; suas poesias figuram em agendas literárias e antologias poéticas. Publicou dois livros de poesias: “A mão esquerda de Deus” e “Estrela temporária”. Concentrou algumas crônicas e contos em seu livro “Contos da Estação”. Sempre que podia falava nos amigos Manuel Bandeira, Antonio Olinto e declamava poesias de Vinícius e de outros que apreciava, com uma memória impressionável!Foi encontrado já sem vida, em seu carro, próximo à sua residencia, em 15/12/2009.